E minha
lágrima não se cessou. Meu destino custa a cumprir. Não desmerecendo ou
favorecendo nenhuma das partes. É irreal a situação que se encontra o filho de
Hécate. Sua aura não almeja nada, apenas suspira, resplandece, até onde isso
puder chegar. Calma! São as únicas palavras ouvidas, as únicas que não desejam
ser ouvidas. Na verdade as que não deveriam ser pronunciadas. Calma é uma coisa
que já foi muito praticada e que a saturação de sua definição é iminente. Não
que isso seja um ponto negativo, nem se quer pode se afirmar que é algo
positivo. Algo que tem que ser estudado. Trabalhado, lapidado... bem, até onde
houver o que lapidar, e até onde restar matéria prima. Esta chamada de
paciência, tem sido também muito conjurada no seu mais libido e grosseiro
significado da palavra. Talvez não seja “grosseiro” a palavra, mas a ênfase
necessária chama à tona. As palavras não são mais as mesmas, tal como suas
respectivas pronuncias. Desgastante não? (Fica a pergunta se é o texto ou outra
coisa)
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